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De te perder, Amor, o medo
Se a noite me acrescenta, Amor,
Uma ruga no lado esquerdo da boca
E se me navega, tensa, ao dorso
A dança dos pombos na linha do horizonte
Um banjo, Amor, disperata viola d’amore
De te perder, Amor, pelos caminhos
Ou ao ecoar das horas no ventre da medusa,
Amor, o te perder me assusta.
E tange um tango em pânico
De Guantánamo a Siracusa
Um tempo argênteo e receoso
Do que na noite dos punhais loucos
São, noite e dia, Amor, síncope, adeus, orgasmo
Do livro inédito "35" Poemas de Amor
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
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2 comentários:
Sim.
as angústias somadas...
as alcovas abertas.
tudo.
sempre além do limite da sobrevivência.
tanta solidão...
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